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No passado dia 13 de Março publicamos o primeiro post neste espaço dedicado aos Boxers.
Nesse intervalo de tempo conseguimos elaborar 6 publicações em língua portuguesa e foram também publicadas algumas traduções ao castelhano e ao inglês.
Quero agradecer todas a palavras de apoio e o inestimável contributo dos Senhores Ana Morandi, Raquel Pacheco e Romero Tavares da Silva.
Também quero agradecer o trabalho de vários amigos que possibilitará a continuação regular de materiais de qualidade sobre a nossa raça de eleição.
Após este primeiro mês estou convicto de que há uma enorme quantidade de temas que precisam de ser tratados e publicitados. As portas do Blog estarão sempre abertas à todos os que queiram ajudar neste projecto.
Grupos Sanguíneos Caninos
Los glóbulos rojos (eritrocitos) son uno de los componentes de la sangre. Su función es mantener en estado funcional la hemoglobina, el pigmento respiratorio que transporta el oxigeno y una parte del gas carbónico en la sangre. Duran 120 días, son producidos en la médula ósea y son eliminados por el bazo. La disminución o el aumento exagerado de estas células provoca innúmeras enfermedades como, por ejemplo, la anemia.
Estas células poseen en su membrana un antígeno que se liga a los anticuerpos. Los antígenos tienen diferentes constituciones y esta es la razón por la cual la sangre es dividida en los bien conocidos Grupos Sanguíneos.
En los humanos existen mas de 20 grupos sanguíneos, aunque normalmente solo son referidos los Grupos O, A, B, AB. Esto se debe a que solo los cuatro mencionados grupos sanguíneos provocan reacciones transfusionales graves que pueden llevar a la muerte.
Cuando un humano recibe una transfusión de um grupo diferente, la sangre del receptor produce anticuerpos contra esas células, pues estas son extrañas al organismo. Lo mismo sucede con el trasplante de órganos humanos (corazón, hígado, riñón, etc.), obviamente con mucho mas células y anticuerpos en acción. Una transfusión no es mas que un trasplante, en este caso de células.
Con los perros ocurre lo mismo que con los humanos. Sus eritrocitos también tienen antígenos denominados DEA (Dog Erythrocyte Antigen). En la actualidad ya fueron catalogados mas de 20 grupos sanguíneos caninos, aunque apenas seis DEA son relevantes en la Medicina transfusional (DEA 1.1, 1.2, 3, 4, 5 y 7). De ellos, los DEA 1.1, 1.2 y 7 son los que presentan un mayor riesgo de reacción transfusional. Está demostrado que en caso de transfusión, los grupos sanguíneos que pueden provocar reacciones agudas son los DEA 1.1 y 1.2. Los antígenos DEA 3, 5 y 7 pueden inducir reacciones retardadas y menos exuberantes.
En el caso de los perros no existen anticuerpos (para los eritrocitos) circulantes en la sangre. Es por ello que al contrario de los humanos solo son producidos anticuerpos en la primera transfusión. Es este hecho el responsable porque durante miles de años los perros recibiesen transfusiones de cualquiera otro perro (sin ningún tipo de análisis). En este tipo de situaciones si el animal necesitaba una segunda o tercera tranfusión los problemas surgían sin que se supiese la razón.
Hoy, sabemos que a partir de la segunda transfusión, (por causa de los anticuerpos producidos en la primeira) existe la posibilidad de reacciones transfusionales con las mismas consecuencias de los humanos.
Tomando en consideración que el DEA 7 puede inducir reacciones menos exuberantes, la medicina transfusional veterinaria obviamente le da mas importancia a los DEA 1.1 y 1.2.
En el caso de los humanos, todos sabemos que existen donantes universales que corresponden al Grupo Oneg. El equivalente canino es el grupo 1.1neg. O sea, es muy importante poseer un gran número de donantes del grupo 1.1.neg, pues su sangre sirve para todos los perros.
En varios países la cantidad de perros 1.1 es superior a los 1.2. No obstante el 1.1pos es superior al 1.1neg. Es por ello que seria deseable realizar estudios sobre la distribución de los grupos sanguíneos por las diferentes razas caninas.
Nuestro maravilloso BOXER
En Portugal número de DEA 1.1pos é ligeramente superior a los DEA 1.1neg. Con respecto a la distribución de los mismos entre algunas razas en nuetro país, los números poseemos son: “En un conjunto de 274 perros, 56.9% son DEA 1.1-pos y 43.1% sonDEA 1.1-neg. Todos los BOXERS, Pastores Alemanes e Dobermans son 1.1-neg , mientras que todos los San Bernardos, 88,9% de los Golden Retrievers, 88.2% de los Rottweillers y 61.4% de SRD son 1.1-pos. " in Frequency of dog erythrocyte antigen 1.1 expression in dogs from Portugal, de los autores Rui R. F. Ferreira, Rafael R. Gopegui y Augusto J. F. Matos.
Nota: Por causa del número de perros ser relativamente pequeño, no podemos afirmar que no existen perros de estas razas que no sean 1.1neg, aunque seguramente serán una minoría. Estos números coinciden con los de otros países, lo que de cierta manera confirma los resultados obtenidos.
Podemos también referir, para los mas interesados, que un perro después de donar sangre, su número de glóbulos rojos (eritrocitos) es repuesto en 42 días. No obstante, solo deberá exigir menor actividad física en los primeros 7 días después de la transfusión y esto en el caso de animales que realicen pruebas que exijan un gran gasto de energías, como carreras o agility.
Mas informaciones están disponibles en: Banco de Sangue Animal
Las próximas imágenes son de boxers inscritos como donantes en el Banco de Sangue Animal.
Grupos Sanguíneos Caninos
Os glóbulos vermelhos (eritrócitos) são um dos componentes do sangue que tem como função assegurar a manutenção do estado funcional da hemoglobina, sendo o pigmento respiratório que tem por função transportar oxigénio e a parte do gás carbónico no sangue. Tem duração de 120 dias sendo eliminados pelo baço e produzidos pela medula óssea. A diminuição ou aumento exagerado destas células provocam inúmeras doenças como por exemplo a anemia. Estas células têm na sua membrana um antigénio que se liga aos, por todos conhecidos, anticorpos. Os antigénios são de constituições diferentes levando a denominação dos conhecidos Grupos Sanguíneos.
Nos humanos existem mais de 20 grupos sanguíneos apesar de normalmente só ouvirmos falar do Grupo O, A, B, AB. Este facto deve-se a que apenas estes provocam reacções transfusionais graves e passíveis de morte. Os restantes são utilizados em pacientes que por alguma razão já sofreram varias transfusões e que ao desenvolver os restantes muito menos sensíveis, podem nesta fase, criar problemas.
Quando um humano recebe uma transfusão de um grupo diferente, o sangue desse receptor produz anticorpos contras essas células uma vez que essas são estranhas ao organismo. O mesmo se passa na transfusão de órgãos humanos (obviamente com muito mais células e anticorpos envolvidos), mas na verdade quando dizemos que só somos compatíveis com determinado grupo sanguíneo é o equivalente a não sermos compatíveis com determinados órgãos. (quem nunca ouviu falar de transplante renal, hepático, cardíaco, etc.). Uma transfusão não é mais que um transplante, neste caso de células.
Nos cães tudo se passa à semelhança dos humanos. Os eritrócitos também possuem antigénios denominados DEA (Dog Erythrocyte Antigen).
Já foram catalogados mais de 20 grupos sanguíneos caninos, porém apenas seis DEA apresentam importância na Medicina transfusional (DEA 1.1, 1.2, 3, 4, 5 e 7).
Nestes, o DEA 1.1, 1.2 e 7 são os que apresentam maior risco de reacção transfusional com maior ênfase aos DEA 1.1 e 1.2.
Os grupos sanguíneos que comprovadamente podem provocar reacções transfusionais agudas são o DEA 1.1 e 1.2. Os antigénios DEA 3, 5 e 7 poderão induzir reacções retardadas e menos exuberantes.
No cão não existem anticorpos (para os eritrócitos) circulantes no sangue. E por isso, ao contrario dos humanos só irão produzir anticorpos na 1ª transfusão. Este facto é o responsável por durante milhares de anos o cão receber transfusões de um cão qualquer (sem qualquer tipo de analise) muitas vezes ate propriedade de um dos veterinários. Nesta altura, quando o animal necessitava de uma 2ª, 3ª ou mais transfusões os problemas surgiam sem que se soubesse a razão.
Agora, sabemos que a partir da 2ª transfusão, (pelo facto de já existirem os tais anticorpos criados na primeira) a possibilidade de reacções transfusionais aparecem com as mesmas consequências dos humanos.
Pensando que o DEA 7 pode induzir reacções menos exuberantes a medicina transfusional veterinária, dá obviamente, mais importância aos 1.1 e 1.2.
A semelhança do humano, todos ouvimos falar dos famosos “dadores universais” que são o Grupo Oneg. No cão esse grupo refere-se ao 1.1neg. Ou seja, na verdade o que interessa mesmo é ter um enorme número de dadores com o grupo 1.1.neg, pois estes servem para todos os cães.
Tal como em vários países a prevalência de cães 1.1 é superior à 1.2. No entanto o 1.1pos é superior ao 1.1neg. Assim, convém termos a noção e estudos que nos digam a prevalência dos diferentes grupos sanguíneos distribuídos pelas diferentes raças de cães.
O nosso maravilhoso BOXER
Como foi referido, também em Portugal a percentagem de DEA 1.1pos é ligeiramente superior aos DEA 1.1neg. E no que refere à distribuição dos mesmos entre raças no nosso pais os números existentes são:
“A partir de uma amostra de 274 cães, 56.9% são DEA 1.1-pos e 43.1% são DEA 1.1-neg. Todos os BOXER’S, Pastores Alemães e Dobermans são 1.1-neg enquanto todos os São Bernardos, 88,9% de Golden Retrievers, 88.2% Rottweillers e 61.4% de SRD são 1.1-pos. " in Frequency of dog erythrocyte antigen 1.1 expression in dogs from Portugal, dos autores Rui R. F. Ferreira, Rafael R. Gopegui e Augusto J. F. Matos.
Nota: Devido ao facto de a amostra ser relativamente pequena não podemos afirmar que não existem cães destas raças que não sejam 1.1neg, mas será certamente uma minoria. Estes valores são reprodutíveis noutros países, o que valida de alguma forma o pequeno número de amostras.
Podemos ainda referir, para os mais interessados, que um cão após ter dado sangue o seu número de glóbulos vermelhos (eritrócitos) é reposto em 42 dias. No entanto apenas poderá existir uma menor performance nos 7 dias sequentes à transfusão e apenas em animais cuja prova seja de um enorme gasto de energia (corrida, Agility, …).
Mais informações em: Banco de Sangue Animal
As seguintes imagens são de boxers registados como dadores no Banco de Sangue Animal.
En 2001 tuve el primer parto de una de mis boxers. Como es habitual en estas ocasiones me puse nerviosísimo. Mi querida perrita ya estaba con los primeros síntomas y en ese momento llegaron a mi casa mis amigos Lilian Roucoules y su marido Eugénio Gago, criadores de mis primeros boxers.
Lilian señaló un cuaderno y me dijo íbamos a escribir todos los pormenores del parto que se avecinaba. Con una regla dibujó una tabla y en ella fue apuntando todo lo que pasaba. Fue una de las tantas cosas que con ellos aprendi.
Con este post deseo honrar ese noble gesto, poniendo a disposición de todos algunos de los ficheros que habitualmente utilizo.
FICHERO PARA BAJAR: Template_ES.xlsx
A seguir explicaré como es que este fichero puede ser usado.
Pestaña Pedigree
Como se puede observar en la siguiente imagen, es posible reproducir el pedigrí de un ejemplar. Para ello debe escribir su nombre y el nombre de sus antepasados.
Pestaña Expos
Aqui está incluida una tabla para guardar los resultados en exposiciones caninas de un determinado ejemplar.
Pestaña Parto
Si en una cosa los criadores están de acuerdo es que todos los partos son diferentes. También es un hecho que las perras tienen comportamientos diferentes durante los partos. Por ejemplo, algunas prefieren permanecer calmamente en la cama, mientras que otras son mas activas.
Es por esta razón que considero extremamente importante escribir todo lo que pasa antes, durante y después del parto.
Es una realidad que el parto es algo natural y que la mayoría de las perras saben muy bien lo que deben hacer. No obstante, en caso de que sea necesario consultar un veterinario, si dispone de toda esta información, podrá ayudar a su médico a realizar un eventual diagnostico, rápido y certero.
En la tabla están incluidos ejemplos de las anotaciones que habitualmente realizo.
Es posible guardar la fecha de las montas, el respectivo dia del celo, valores de la progesterona, la fecha de nacimiento, el nombre del padre, la temperatura de la perra, su comportamiento, tratamientos médicos, etc.
El la próxima imagen hay un ejemplo de las anotaciones del nacimiento de un cachorro.
Este es el momento por el cual los criadores esperan durante semanas después de la monta, meses después del último celo y en la mayoría de los casos, durante años llenos de ilusión y trabajo.
Para mi es fundamental realizar una descripción pormenorizada del cachorro, pues mas tarde puede nacer otro cachorro parecido y podemos tener dificultad en distinguirlos. También es importante escribir si nació con o sin placenta.
La hora del nacimiento es otro dato importante que en caso de necesidad debe comunicar a su veterinario.
En la columna de la derecha (observaciones) tengo el hábito de anotar informaciones posteriores al nacimiento de los cachorros como son el color de los párpados (membrana nictitante) y el posicionamiento de los testículos, en el caso de los machos.
Pestaña Cachorros
Aquí está disponible una tabla para rellenar con el peso diario de los cachorros. Es algo que hago en los primeros 28 días. Después de este plazo continuo a pesando los cachorros pero no todos los días.
Como todos los criadores saben es muy importante que los cachorros aumenten de peso todos los días. Si esto no sucede entonces podemos estar ante algún problema de salud (de los cachorros o de la madre). Obviamente debemos dejar que todo transcurra de la manera mas natural posible, pero también debemos estar muy atentos y en caso de necesidad no se debe vacilar en pedir ayuda al veterinario y/o a otro criador con mas experiencia. Igualmente es necesario tomar en consideración que en los primeros 2 días es normal que los cachorros pierdan algún peso.
Aquí además esta incluida una tabla para rellenar con datos importantes sobre alimentación, medicamentos, desparasitaciones, vacunas, etc.
En la siguiente imagen es posible observar que para cada uno de los cachorros existen dos columnas. En la primera de ellas podemos escribir el peso diario de los bebes. En la segunda columna el fichero calcula automáticamente la diferencia de peso. Si el cachorro baja de peso, entonces también de manera automática la célula cambia de color.
Como ejemplo, en el fichero la primera columna fue parcialmente rellenada.
Espero que esta modesta contribución ayude a mis amigos, de la misma manera que muy buena gente siempre me ayudó.
El Blog del Boxer tiene sus puertas abiertas a todos los que deseen contribuir con ideas, reflexiones y experiencias sobre la raza de nuestros corazones.
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Foi em 2001 que ocorreu o primeiro parto de uma das minhas cadelas. Como sempre acontece nestas ocasiões eu estava uma pilha de nervos. A minha pequena já tinha dado os primeiros sinais e nesse momento chegaram a minha casa a Lilian Roucoules e o seu marido o Eng. Eugénio Gago, criadores dos meus primeiros boxers.
A Lilian trazia consigo um caderno e referiu que nele íamos registar todos os pormenores do parto. Pegou numa régua e desenhou uma tabela onde foi assinalando tudo o que ia acontecendo. Foi uma das tantas coisas que com eles apreendi.
Com este post quero retribuir aquele gesto pondo a disposição de todos alguns dos ficheiros que costumo utilizar.
FICHEIRO PARA BAIXAR: Template (1).xlsx
De seguida passo a explicar como é que este ficheiro pode ser utilizado.
Separador Pedigree
Como mostra a seguinte imagem, é possível reproduzir o pedigree de um exemplar escrevendo o seu nome o os nomes dos seus antepassados.
Separador Expos
Como a imagem ilustra, é fornecida uma tabela que permite registar o desempenho em exposições caninas de um determinado exemplar.
Separador Parto
Se há algo que os criadores sabem é que todos os partos são diferentes. Sendo também verdade que as cadelas têm comportamentos dferenciados durante os partos. Umas ficam calmas na cama, enquanto outras têm uma abordagem mais activa.
É por este motivo que considero extremamente importante registar tudo antes, durante e após o parto.
Embora o parto é algo natural e a maioria das cadelas sabem muito bem o que devem fazer, se for preciso consultar o médico veterinário, dispor de uma registo desta natureza pode dar uma grande ajuda para um eventual diagnostico, rápido e acertado.
Neste separador a título de exemplo decidi incluir algumas das notas que costumo tomar na altura dos partos.
Como é possível observar podemos assinalar a data das montas, respectivo dia do cio, níveis de progesterona, data de nascimento, nome do progenitor, temperatura da cadela, o seu comportamento, tratamentos médicos, etc.
Na imagem seguinte é possível ver um exemplo do registo do nascimento de um cachorro.
Este é o momento pelo qual os criadores aguardam durante semanas após o acasalamento, meses após o último cio, e durante anos cheios de ilusão e trabalho.
Para mim é fundamental fazer uma descrição pormenorizada do cachorro, pois mais tarde pode nascer outro cachorro parecido e podemos ter dificuldade em os distinguir. Também é importante assinalar se nasceu com ou sem placenta.
A hora do nascimento é outro registo importante que em caso de necessidade deve informar ao seu médico veterinário.
Na coluna da direita (observações) costumo anotar informações posteriores ao nascimento dos cachorros como são a cor das pálpebras (membrana nictitante) e a colocação dos testículos, no caso dos machos.
Separador Cachorros
Neste separador é possível encontrar uma tabela para o registo diário do peso dos cachorros. É algo que faço nos primeiros 28 dias. Após esse período continuo a pesar os cachorros mas não diariamente.
Como todos os criadores sabem é muito importante que os cachorros ganhem peso todos os dias. Se tal não acontece pode indicar algum problema de saúde. É preciso deixar que tudo corra o mais naturalmente possível, mas também é preciso estar atento e em caso de necessidade não hesite em procurar ajuda de um veterinário e/ou de um criador mais experiente. Em boa verdade nos primeiros dois dias é normal que os cachorros percam algum peso.
Neste separador está igualmente incluída uma tabela onde podem ser assinalados dados importantes sobre alimentação, tratamentos, desparasitações, vacinas, etc.
Na seguinte imagem é possível observar que para cada um dos cachorros existem duas colunas. Na primeira delas pode ser registado o peso diário dos bébés. Na segunda coluna o ficheiro calcula automaticamente a diferença de peso. Se o cachorro perde peso, também de maneira automática a célula muda de cor.
No ficheiro, para exemplificar o seu funcionamento, a primeira coluna está parcialmente preenchida
O meu maior desejo é que este modesto contributo possa ajudar a todos os meus amigos, da mesma maneira que sempre fui ajudado por muita boa gente.
O Blog do Boxer tem as portas abertas para todos os que queiram contribuir com ideias, reflexões e experiências sobre a nossa raça de eleição.
No facebook existe um grupo denominado Boxers Europeus no Brasil que como o seu nome indica está dedicado aos exemplares de raça boxer, de linhas europeas.
Um dos responsáveis pelo grupo é o Sr. Romero Tavares da Silva, criador de boxers com o afixo Filipéia Boxers.
Tomei a liberdade de colocar algumas questões ao Sr. Romero, cuja respostas de seguida transcrevo. Quero portanto agradecer a sua amabilidade em responder às perguntas do Blog do Boxer. É um gesto que nos permite aos boxeristas deste lado do Atlántico, ter uma visão mais nítida do boxerismo brasileiro.
Qual é a sua ligação a raça boxer?
Meu primeiro casal de boxers foram Panzer e Hardie. Panzer era um macho sem grandes qualidades morfológicas e Hardie uma fêmea filha de um boxer do canil Jacquet. Pecebi que não teria muito sucesso nos ringues com Panzer. Hardie chegou a ser campeã jovem, antes que eu desistisse da carreira de ambos. Eles viveram dez anos comigo. Panzer faleceu e infelizmente um mês depois foi a vez de Hardie.
Em casa ficamos todos tão abalados que resolvi nunca mais criar cães. Quatro anos mais tarde, numa viagem familiar, a casa foi assaltada e decidí voltar a adquirir boxers. Durante três anos tive exemplares de linhagem americana, que como sabem, predomina no Brasil.
Praticamente só tive boxers oriundos do Canil Sunland, que eu mesmo os apresentava. Uma de minhas cadelas que eu apresentei: Diva Denevi Sunland BR, chegou a ser Campeã, Grande Campeã e Campeã Panamericana.
Quando foi que teve o seu primeiro boxer europeu?
Em fevereiro de 2012 chega a minha casa Jir Pia Torino. Em agosto de 2012 trouxe Jir Pia Xesca, ambos de Montagut, Catalunha, Espanha.
Já teve alguma ninhada de boxers europeus?
Sim, em fevereiro de 2014, nasceu uma ninhada exclusivamente de linhagem europeia em meu canil, filhos de Jir Pia Torino X Jir Pia Xesca.
Quantos boxers europeus há no Brasil?
Na década passada, numa iniciativa isolada, foram importados cerca de dez boxers holandeses por um criador brasileiro.
Essa iniciativa não foi capaz de difundir a linhagem de boxers europeus no Brasil. Mais recentemente, foram importados boxers europeus por vários criadores. Nomeadamente em 2015 diversos cães foram importados. Tanto quanto sei, até o ano 2013 viviam no Brasil os seguintes boxers europeus:
- Ibsen do Vale do Lethes ( Nobel do Sul X Janga do Casal de Lemos)
- Notorius di Casa Bigi (Ben del Gran Mogol X Carol di Casa Bigi)
- Lenda do Vale do Lethes (Tino del Colle del´Infinito X Quira do Sul)
- Touareg di Casa Vernice (Ippolito del Colle Del´Infinito X Brait´s Flash of the Night)
- Allure de Canirutilus (Bacchus da Ribeira Regia X Erwin de Aarõn del Tajo)
- Seedorf de Lareanus
- Jir Pia Torino (Denver de Kukuarri X Rolls Royce de Jir Pia)
- Jir Pia Xesca (Percy Optima Grata X Zafira dela Cadormare)
- Chiara di Casa Lucrezia (Skipper di Casa Lucrezia x Rumba di Casa Lucrezia)
Quais são as dificuldades que enfrentam os criadores de boxers europeus?
Existem poucos exemplares dessa linhagem, que foram importados sem seguir um plano global. Regra geral eles não têm parentesco e portanto os acasalamentos são do tipo outcross. Como já referi, têm sido feitas muitas importações e o lote de europeus no Brasil está a aumentar. Desta forma, será possível fazer acasalamentos mais próximos geneticamente e simultaneamente teremos mas alternativas de escolhas de padreadores.
Como vislumbra o futuro dos boxers europeus no Brasil?
Os boxers europeus começaram a ser difundidos com maior intensidade no Brasil, propiciando ao plantel brasileiro algumas características bem específicas como são as cabeças mais imponentes, a substância e o temperamento. Alguns criadores tem tido sucesso com essa combinação e alguns boxers oriundos dessa combinação também estão a ter sucesso.
É o mais importante período para a máxima e absoluta aprendizagem
Há já vários anos que eu dedico uma especial atenção ao crescimento das minhas ninhadas.
Naturalmente os meus cuidados passam pela atenção à sua saúde, à sua alimentação e proteção contra eventuais doenças. Contudo há algo que eu sempre tenho presente: observar o comportamento dos cachorros desde o seu nascimento.
Considero que os criadores têm um papel muito importante no relacionamento com o cachorro, no sentido de que no futuro este seja capaz de utilizar da melhor maneira as suas qualidades naturais.
O período de tempo do nascimento até os três anos de idade tem sido profundamente estudado por ser muito importante para as crianças. Este intervalo de tempo pode ser comparado, no caso dos cachorros, ao intervalo entre o nascimento e os três meses de idade.
É muito vasta a literatura dedicada aos primeiros três anos de vida dos humanos, uma importante referência bibliográfica é o livro intitulado “De zero até os três anos”, de Piero Angela. É um livro que não é recente mas que continua actual.
Há também boa literatura canina da autoria de vários estudiosos americanos. Do meu ponto de vista há indicações importantes reveladas por eles. Penso que é muito importante que quem decida criar uma ninhada conheça bem as fases de desenvolvimento dos cachorros. Principalmente porque respeitando essas fases ele pode evitar perigosas complicações com o cachorro.
Durante o parto, sempre que possível, é melhor deixar que a cadela viva essa experiencia. Isto não deve excluir a nossa cuidadosa e activa presença em caso de necessidade.
Primeira Fase
Relativamente à primeira fase, isto é, as primeiras três semanas de vida, é necessário ter em conta quais são as necessidades do cachorro: comida, sono, calor, contacto com a mãe e contacto com os irmãos.
Nos primeiros dias os cachorros reagem apenas à fome e à temperatura. A partir dos dez dias de vida também reagem ao toque. É relativamente fácil observar que eles percebem a diferença entre o calor da mãe e a mão de alguma pessoa (de facto sendo tocados por uma mão, eles mostram um ligeiro enrijecimento)
Isto permite-nos compreender que nesta altura devemos mexer neles apenas quando necessário. Nesta fase, as principais regras a respeitar são: dar-lhes sossego e excluir presenças estranhas.
É possível testar a viabilidade dos cachorros observando as escolhas instintivas da mãe. Instintivamente a mãe escolherá em primeiro lugar os cachorros mais viáveis (isto é válido apenas para os primeiros dois cachorros).
Segunda Fase
A segunda fase é do 21º dia até o 28º . Neste período é necessário manter os cachorros num ambiente calmo, mas para além das necessidades da primeira fase, agora começam o desenvolvimento dos sentidos, a percepção de barulhos da luz e especialmente a sociabilização. Neste último caso uma maior sociabilização entre os irmão e numa menor medida com as pessoas.
Nesta altura começa a exploração do ambiente circundante e qualquer interacção com os cachorros deve ser feita com muita prudência. Não obstante deve ser aumentado de maneira gradual o toque, os ruídos, novos cheiros e contacto com pessoas.
Terceira fase
Na terceira fase (quita, sexta e sétima semana) é necessário aumentar, também de forma gradual, o contacto com os humanos. Se nas primeiras duas fases é melhor um relacionamento com uma única pessoa, a partir do 28º dia em diante o número de pessoas que se aproximam dos cachorros deve ser numeroso.
A quinta semana é a mais importante na sociabilização com os indivíduos da sua espécie. É quando é estabelecida a hierarquia entre eles, embora possa vir a ser alterada. Da sua mãe os cachorros aprendem a obediência, a subordinação e a inibição da mordida.
O período entre o 28º e o 44º dia é muito importante para desenvolver o sentido da limpeza. É esta a altura certa para os ensinar a defecar fora, na relva.
Nesta fase é negativo manter um ambiente muito calmo, sem ruídos e visitantes. É necessário educar os cachorros a ouvir barulhos inusuais. De maneira gradual podem ser introduzidas gravações de áudio, som de buzinas, de pratos, etc. A reacção dos cachorros a estes ruídos é sempre a mesma: afastam-se a correr. Mas isto não deve ser motivo de preocupação. É importante observar o tempo que levam a retornar ao sitio do qual se afastaram e observar o seu comportamento.
Também é aconselhável colocar na cama dos cachorros (ou no ambiente circundante) alguns objectos inusuais que sejam feitos de materiais diferentes e que também sejam diferentes nas suas formas e ruídos que produzem.
A partir da sexta semana (do 36º até o 42º dia) é necessário começar a separar o cachorro dos seus irmão e da sua mãe. Logo deve dedicar-se exclusivamente a ele todos os dias, durante algum tempo. No início durante 5 ou 10 minutos. Este tempo deve ser aumentado gradualmente de maneira a estabelecer uma ligação com o cachorro. É importante diminuir o contacto com o outros da sua espécie e aprofundar o relacionamento com os homens. Na prática estamos a começar a modificar a formação natural do cachorro, de maneira ao integrar com os humanos. Isto é especialmente propedêutico para o seu futuro. Esta fase é muito importante porque é nela que é estabelecido o correcto balanceamento entre a natureza canina do cachorro e a sua ligação com as pessoas.
Se queremos uma boa sociabilização dos cachorros com as pessoas em geral, esta é a altura certa para convidar amigos e pessoas a brincar com os cachorros.
Quarta Fase
Se nas fase anteriores foi induzida uma boa sociabilização com os humanos, agora isto deve ser reforçado. O cão está pronto para reconhecer o homem como o líder da matilha. É desejável que ele também tenha contacto com todos os membros da família.
Durante a oitava e nona semana é necessário afastar o cachorro de todas as eventuais experiencias traumática. De facto neste período é desenvolvida nele a sensação de medo. Se possível, durante estas semanas é melhor não ceder o cachorro. Deve ser dada uma especial atenção aos possíveis traumas. É preciso ser o mais natural possível, ser o líder da matilha, brincar com eles, alimenta-lhos e aumentar o tom da voz. Isto tudo com naturalidade e moderação.
É agora a altura certa para uma máxima e absoluta aprendizagem e apra uma integração com os humanos . Ou seja, a partir deste momento pode relacionar-se com o cachorro baseado naquilo que pretende para ele enquanto cão adulto. Para isso é preciso considerar o seu comportamento natural. Se ele passa por uma crise, motivada por algum exagero seu, esses momentos serão ultrapassados facilmente com bondade e moderação.
Esta análise esquemática das diferentes fases de desenvolvimento é o corolário de um grande trabalho de observações cuidadosas dos resultados de testes realizados.
Obviamente não listarei todos os testes que podem ser realizados, mas a partir da terceira fase existem vários testes que podem ajudar o criador com resultados que podem ser registados. Todo este conhecimento, na minha opinião, pode vir a constituir um importante conhecimento cultural. Gostaria de lembrar um famoso escritor contemporâneo que afirmou: “Cultura é tudo aquilo que não parece ser cultura”
This is the most important period where the maximal learning can be obtained.
For many years I devote special attention to the litters I've breed. Naturally, my main concern tends towards the health of the puppies, the diet to protect them against diseases, but it is also important to watch their own behavior sincetheir birth.
In my opinion, it is very important that the breeder assumes an important role in the relationship with the puppy. That will allow that the puppy will be able to use all his own natural qualities. The age between 0 to 3 years old has been studied by many people, and it's now known that it is very important for the child. This may also be comparable to puppies in age from zero to the three months old. There is a rich literature about first three years of the human-species, one of this is the very important book entitled "From zero to there years", by Piero Angela, not of recent but still actual.
There are also good dog-literature by various american researches, in my opinion with interesting indications concerning this age. I think it is very important that he who decide to have a litter know well the developed-stages of the puppy exactly, because by respecting these stages, he can avoid the later puppy problems.
First Stage
During the delivery process, if it is possible, it is always better let the female control everything. However this do not exclude our action in case of need. Concerning the first age, ie., the first three weeks of life, it is necessary to analyze which are the needs of the puppies: food, sleep, warmth, mum touch, brother touch.
In the first days puppies react just to the hunger and to the temperature. Since 10 days puppies old also react to the touch. It is easy to register that they perceive the difference of warmth between the mother and the hand of someone (in fact touching them by hand, they show a light stiffening). All that made us understand that we must only touch them if it is extrictly necessary.
In that stage, the main rules to respect are: to give them quiet, and to exclude stranger presences. It is possible to test the puppies by watching at the instinctive choice of the mother: by nature the female will choice first the puppies more viable (that is valid only for the first two puppies).
Second Stage
Second stage is from 21st to 28th day, in this period it is necessary to keep the puppies quiet, but besides the needs of first stage. It is also the beginning of the stage of the development of senses: noise, light and especially socialization, much with the brothers, less with people. Now, the dog starts the exploration of the surrounding ambient and every touch with them must be done with prudence and it must increase gradually (touch, noises, smells, contact with people).
Third Stage
In the third stage (fifth, sixth and seventh week) it is necessary to gradually increase the contact with humans. If in first two stages it was better the relationship with just one person, since day 28th onward, people who approach the puppies must be numerous. The fifth week is the most important for the socialization with other of their own species. It is developing a hierarchy among them (however changeable). By their mother they have learnt: obedience, subordination, inhibition to bite.
The time from 28th day to 44th day is very important for the development of clean-sense. It is also the right time to teach them to defecate outside on the grass. During this stage it is negative a quiet kennel without noises and visiting people. It is necessary to educate puppies to hear unusual noises, however again, always gradually: records, motors, klaxon, pots, etc. Puppy react at new noises always running away... don't worry! Still, it is very important to check how much time will it take to get him back to the same place where the sound happened and to observe his behavior.
It is good to put into dog's bed or in the other surrounding ambient a few unusual objects of different materials, forms and sounds.
At the age of 6 weeks old (36th day to 42th day) it is necessary to begin to separate the puppy from the brothers, from the mother and from the usual ambient. Then devote yourself only to him: could be better to do it every day: at the beginning spending 5-10 minutes, and then increasing gradually the time. It is important to reduce the contact with others of their own species and to increase the attachment to the man. In practice, we start to modify the natural formation of the puppy, in order to get a puppy integrated with the man. Specially this is a propaedeutic to the coming dressed-dog.
This stage is very important because now it's the time when we establish the right balance of the subject: he must be integrated with others dogs, but with the man too. If we want a good socialization of the puppy with people in general, it is good to invite friends and children to play with them.
Fourth Stage
If the previous stages induces the puppy to a good socialization with the man, now it will be stronger. The dog will be ready to recognize that the man is the chief of the herd. Would be better if he get in contact with all members of the family too.
During eighth and ninth weeks, it is necessary for the puppy to exclude every traumatic experiences. In fact it is in this period that the fear sense develops into himself. If possible, during these mentioned weeks, it would be better do not sell the puppy. There's a need to be very careful with any trauma. It is necessary to be as natural as possible, to be the chief of the herd, play, pet them, yell at them. All this very naturally and with moderation.
It is now the right time for the puppy to obtain the maximum learning and integrate him with humans. Therefore, since now you can start a relationship with the puppy based on what you will demand from him when he will be an adult dog. All this considering his own natural behavior. If he pass through a crisis, because you have exaggerated, these moments will be overcome easily with kindness and moderation.
This schematic analyze of the development stages is a sum of a lot of work and product of careful observations done.
Naturally, I won't list the tests that can be used. Since the 3rd stage there is several tests which can help the breeder with recordable results. In my opinion, all this knowledge in a long time will became a great cultural acknowledgement. I would like to remember that a famous contemporary writer permits himself to say: "Culture is all that doesn't seem culture".