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Este post é o primeiro de uma série de 4 publicações sobre a influência do exemplar Blacky von der
Scheleuse nos boxers portugueses.
Todos os dados que serão referidos constam nos boletins 1-13 do Boxer Club de Portugal (BCP) e abrangem o período compreendido entre os anos 1983 e 1988.
Estes boletins são verdadeiras cápsulas do tempo. Neles podem ser encontrados anúncios de ninhadas, anúncios de reprodutores, correspondência de associados, actas de assembleias, artigos, dedicatórias, notas de condolências, regulamentos e também resultados de exposições caninas. São precisamente estes resultados de exposições, publicados nos boletins, os que permitiram dar início a este trabalho.
Eu gostava de lembrar que naquela altura não havia internet e que o uso de computadores pessoais era ainda incipiente. Os boletins acima referidos foram todos batidos à máquina pela Sra. Lilian Raucoules e fotocopiados para serem distribuídos entre os sócios do BCP.
Quero também agradecer a amabilidade de vários boxeristas que me ajudaram neste trabalho de pesquisa, respondendo as minhas perguntas.
Como já tive a oportunidade de referir, o Blacky foi em 1977 o pai da ninhada A de la Vallée D'Oulja. Esta ninhada teve um grande sucesso em exposições caninas. Três dos cachorros obtiveram o titulo de Campeões Nacionais de Beleza.
Após a leitura minuciosa dos citados boletins do BCP posso afirmar que:
Tenho a certeza de que o Blacky deve ter coberto mais cadelas, mas essa informação não consta nos boletins do BCP e não está disponível na internet.
Igualmente desconheço qual é a descendência da ninhada L da Casa Verde.
Relativamente à cadela de nome Bicha, é possível afirmar que de acordo com as informações dos boletins do BCP, foi a mãe de pelos menos três ninhadas:
1. Exemplares do afixo Sellium e os seus descendentes
Dos filhos do Blacky com o afixo Sellium, talvez os mais conhecidos são os campeões Dinky e Chita de Sellium. Estes exemplares são os progenitores de várias ninhadas como se pode observar na seguinte imagem.
É preciso assinalar que os exemplares Thorio, Tinani, Farbol, Fajã e Cauny foram registados sem afixo. A próxima imagem foi elaborada com as informações que possuímos sobre os filhos de Ch. Dinky de Sellium, registados com este afixo.
Como é possível observar há vários exemplares que não têm afixo. Entre eles, os boxers Buzi e Boémio também são filhos do campeão Arry (de Sande), que como será mais tarde explicado é neto do Blacky.
2. Exemplares do afixo Vallée D'Oulja e os seus descendentes
Já foi referido que o Blacky foi o pai de três ninhadas (A, D e E) de la Vallée D'Oulja. A mãe destas ninhadas foi Wachtel von Barruck, uma cadela importada de Marrocos e cuja criadora era uma cidadã alemã ali radicada.
O sangue do Blacky e Wachtel está em quase a totalidade dos exemplares do afixo Vallée D' Oulja, criados durante mais de 30 anos.
2.1 Descendentes da ninhada A de la Vallée D'Oulja
Esta ninhada foi criada em 1977. Estou convicto que a mesma revolucionou o panorama boxeristico em Portugal. Até a altura Blacky era um cão desconhecido. Foi descoberto por acaso pela Sra. Lilian Raucoules e o resultado foi uma ninhada com 3 campeões.
O acaso e o talento juntaram-se num momento cuja influência se estende até os nossos dias.
A mais conhecida campeã desta ninhada é Ch. Ain de la Vallée D'Oulja.
De seguida apresentamos um resumo de alguns dos descendentes da Ninhada A.
2.2 Descendentes da ninhada D de la Vallée D'Oulja
Esta foi outra ninhada marcante. Entre os boxers registados com a inicial D, destaca-se o Ch. Djinn de la Vallée D'Oulja.
O Djinn foi profusamente utilizado como reprodutor. A próxima imagem ilustra o considerável número de criadores que apostaram nos filhos de Blacky, da ninhada D de la Vallée D'Oulja.
Quero aproveitar esta oportunidade para manifestar o meu profundo respeito e deixar uma palavra de apreço pelos criadores do afixo Sande. São provavelmente os mais antigos criadores activos de boxers, em Portugal.
A ninhada A de Sande foi registada sem afixo e entre os seus exemplares destaca-se o campeão Ch. Arry (de Sande). É preciso ainda destacar que a mãe das ninhadas A e C de Sande é uma cadela da ninhada D de la Vallée D'Oulja (Dyane).
2.3 Descendentes da ninhada E de la Vallée D'Oulja
Esta ninhada veio a revelar-se muito importante na década de 90. Um dos seus descendentes, o campeão Ch. Pacha de la Vallée D'Oulja está no pedigree de importantes boxers portugueses. É um assunto sobre o qual nos iremos a debruçar na nossa próxima publicação sobre a descendência do Blacky.
Quero aqui deixar algumas imagens da década de 80. Foi um período marcante na historia do boxer português. Foi nesta década que foi fundado o Boxer Club de Portugal e filiado no Clube Português de Canicultura.
Aqueles sócios dos BCP foram pioneiros que conseguiram mudar o panorama da raça em Portugal. Esse esforço perdura até os nosso dias.
Estas imagens são poucas, mas são as que possuo. Ficam aqui a disposição de todos como sinal da admiração que sinto pelo seu trabalho.
Recordo que numa das muitas conversas com a minha amiga Lilian Raucoules, ela afirmou: "Quando o vi foi como um flash, senti que era ele o cão que procurava".
A Lilian referia-se a Blacky von der Schleuse, boxer importado da Alemanha por um casal de empresários. O Blacky sobreviveu a uma bárbara agressão que há pouca semanas foi relatada aqui no Blog do Boxer.
Este exemplar foi o pai da ninhada A de la Vallée D'Oulja da qual fizeram parte três campeões. A mãe desta ninhada foi Wachtel von Barruck, uma cadela propriedade de Lilian e do seu marido Eugénio Gago. Sem margem para dúvidas, o sucesso desta ninhada A levou a que a mesma fosse repetida em duas ocasiões: ninhadas D e E de la Vallée D'Oulja.
Há vários anos que sei que o sangue do Blacky e Wachtel tem perdurado até os nossos dias, quase 4 décadas após o nascimento da Ainn e dos seus irmãos. Mas só recentemente apercebi-me de que todos os boxers do meu canil e que todas as minhas ninhadas, são descendentes de Blacky e Wachtel. Isto é, descendentes do boxer que quase morreu num poço após ter sido baleado.
Decidi então fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre o legado do Blacky, cujos resultados irei partilhar no Blog.
Penso que não me engano ao afirmar que este será o primeiro estudo sobre a historia dos boxers portugueses.
A dimensão deste trabalho obriga a que o mesmo tenha que ser exposto em várias partes. Nos próximos dias irei publicar 4 posts com os seguintes títulos:
No passado dia 13 de Março publicamos o primeiro post neste espaço dedicado aos Boxers.
Nesse intervalo de tempo conseguimos elaborar 6 publicações em língua portuguesa e foram também publicadas algumas traduções ao castelhano e ao inglês.
Quero agradecer todas a palavras de apoio e o inestimável contributo dos Senhores Ana Morandi, Raquel Pacheco e Romero Tavares da Silva.
Também quero agradecer o trabalho de vários amigos que possibilitará a continuação regular de materiais de qualidade sobre a nossa raça de eleição.
Após este primeiro mês estou convicto de que há uma enorme quantidade de temas que precisam de ser tratados e publicitados. As portas do Blog estarão sempre abertas à todos os que queiram ajudar neste projecto.
Grupos Sanguíneos Caninos
Los glóbulos rojos (eritrocitos) son uno de los componentes de la sangre. Su función es mantener en estado funcional la hemoglobina, el pigmento respiratorio que transporta el oxigeno y una parte del gas carbónico en la sangre. Duran 120 días, son producidos en la médula ósea y son eliminados por el bazo. La disminución o el aumento exagerado de estas células provoca innúmeras enfermedades como, por ejemplo, la anemia.
Estas células poseen en su membrana un antígeno que se liga a los anticuerpos. Los antígenos tienen diferentes constituciones y esta es la razón por la cual la sangre es dividida en los bien conocidos Grupos Sanguíneos.
En los humanos existen mas de 20 grupos sanguíneos, aunque normalmente solo son referidos los Grupos O, A, B, AB. Esto se debe a que solo los cuatro mencionados grupos sanguíneos provocan reacciones transfusionales graves que pueden llevar a la muerte.
Cuando un humano recibe una transfusión de um grupo diferente, la sangre del receptor produce anticuerpos contra esas células, pues estas son extrañas al organismo. Lo mismo sucede con el trasplante de órganos humanos (corazón, hígado, riñón, etc.), obviamente con mucho mas células y anticuerpos en acción. Una transfusión no es mas que un trasplante, en este caso de células.
Con los perros ocurre lo mismo que con los humanos. Sus eritrocitos también tienen antígenos denominados DEA (Dog Erythrocyte Antigen). En la actualidad ya fueron catalogados mas de 20 grupos sanguíneos caninos, aunque apenas seis DEA son relevantes en la Medicina transfusional (DEA 1.1, 1.2, 3, 4, 5 y 7). De ellos, los DEA 1.1, 1.2 y 7 son los que presentan un mayor riesgo de reacción transfusional. Está demostrado que en caso de transfusión, los grupos sanguíneos que pueden provocar reacciones agudas son los DEA 1.1 y 1.2. Los antígenos DEA 3, 5 y 7 pueden inducir reacciones retardadas y menos exuberantes.
En el caso de los perros no existen anticuerpos (para los eritrocitos) circulantes en la sangre. Es por ello que al contrario de los humanos solo son producidos anticuerpos en la primera transfusión. Es este hecho el responsable porque durante miles de años los perros recibiesen transfusiones de cualquiera otro perro (sin ningún tipo de análisis). En este tipo de situaciones si el animal necesitaba una segunda o tercera tranfusión los problemas surgían sin que se supiese la razón.
Hoy, sabemos que a partir de la segunda transfusión, (por causa de los anticuerpos producidos en la primeira) existe la posibilidad de reacciones transfusionales con las mismas consecuencias de los humanos.
Tomando en consideración que el DEA 7 puede inducir reacciones menos exuberantes, la medicina transfusional veterinaria obviamente le da mas importancia a los DEA 1.1 y 1.2.
En el caso de los humanos, todos sabemos que existen donantes universales que corresponden al Grupo Oneg. El equivalente canino es el grupo 1.1neg. O sea, es muy importante poseer un gran número de donantes del grupo 1.1.neg, pues su sangre sirve para todos los perros.
En varios países la cantidad de perros 1.1 es superior a los 1.2. No obstante el 1.1pos es superior al 1.1neg. Es por ello que seria deseable realizar estudios sobre la distribución de los grupos sanguíneos por las diferentes razas caninas.
Nuestro maravilloso BOXER
En Portugal número de DEA 1.1pos é ligeramente superior a los DEA 1.1neg. Con respecto a la distribución de los mismos entre algunas razas en nuetro país, los números poseemos son: “En un conjunto de 274 perros, 56.9% son DEA 1.1-pos y 43.1% sonDEA 1.1-neg. Todos los BOXERS, Pastores Alemanes e Dobermans son 1.1-neg , mientras que todos los San Bernardos, 88,9% de los Golden Retrievers, 88.2% de los Rottweillers y 61.4% de SRD son 1.1-pos. " in Frequency of dog erythrocyte antigen 1.1 expression in dogs from Portugal, de los autores Rui R. F. Ferreira, Rafael R. Gopegui y Augusto J. F. Matos.
Nota: Por causa del número de perros ser relativamente pequeño, no podemos afirmar que no existen perros de estas razas que no sean 1.1neg, aunque seguramente serán una minoría. Estos números coinciden con los de otros países, lo que de cierta manera confirma los resultados obtenidos.
Podemos también referir, para los mas interesados, que un perro después de donar sangre, su número de glóbulos rojos (eritrocitos) es repuesto en 42 días. No obstante, solo deberá exigir menor actividad física en los primeros 7 días después de la transfusión y esto en el caso de animales que realicen pruebas que exijan un gran gasto de energías, como carreras o agility.
Mas informaciones están disponibles en: Banco de Sangue Animal
Las próximas imágenes son de boxers inscritos como donantes en el Banco de Sangue Animal.
Grupos Sanguíneos Caninos
Os glóbulos vermelhos (eritrócitos) são um dos componentes do sangue que tem como função assegurar a manutenção do estado funcional da hemoglobina, sendo o pigmento respiratório que tem por função transportar oxigénio e a parte do gás carbónico no sangue. Tem duração de 120 dias sendo eliminados pelo baço e produzidos pela medula óssea. A diminuição ou aumento exagerado destas células provocam inúmeras doenças como por exemplo a anemia. Estas células têm na sua membrana um antigénio que se liga aos, por todos conhecidos, anticorpos. Os antigénios são de constituições diferentes levando a denominação dos conhecidos Grupos Sanguíneos.
Nos humanos existem mais de 20 grupos sanguíneos apesar de normalmente só ouvirmos falar do Grupo O, A, B, AB. Este facto deve-se a que apenas estes provocam reacções transfusionais graves e passíveis de morte. Os restantes são utilizados em pacientes que por alguma razão já sofreram varias transfusões e que ao desenvolver os restantes muito menos sensíveis, podem nesta fase, criar problemas.
Quando um humano recebe uma transfusão de um grupo diferente, o sangue desse receptor produz anticorpos contras essas células uma vez que essas são estranhas ao organismo. O mesmo se passa na transfusão de órgãos humanos (obviamente com muito mais células e anticorpos envolvidos), mas na verdade quando dizemos que só somos compatíveis com determinado grupo sanguíneo é o equivalente a não sermos compatíveis com determinados órgãos. (quem nunca ouviu falar de transplante renal, hepático, cardíaco, etc.). Uma transfusão não é mais que um transplante, neste caso de células.
Nos cães tudo se passa à semelhança dos humanos. Os eritrócitos também possuem antigénios denominados DEA (Dog Erythrocyte Antigen).
Já foram catalogados mais de 20 grupos sanguíneos caninos, porém apenas seis DEA apresentam importância na Medicina transfusional (DEA 1.1, 1.2, 3, 4, 5 e 7).
Nestes, o DEA 1.1, 1.2 e 7 são os que apresentam maior risco de reacção transfusional com maior ênfase aos DEA 1.1 e 1.2.
Os grupos sanguíneos que comprovadamente podem provocar reacções transfusionais agudas são o DEA 1.1 e 1.2. Os antigénios DEA 3, 5 e 7 poderão induzir reacções retardadas e menos exuberantes.
No cão não existem anticorpos (para os eritrócitos) circulantes no sangue. E por isso, ao contrario dos humanos só irão produzir anticorpos na 1ª transfusão. Este facto é o responsável por durante milhares de anos o cão receber transfusões de um cão qualquer (sem qualquer tipo de analise) muitas vezes ate propriedade de um dos veterinários. Nesta altura, quando o animal necessitava de uma 2ª, 3ª ou mais transfusões os problemas surgiam sem que se soubesse a razão.
Agora, sabemos que a partir da 2ª transfusão, (pelo facto de já existirem os tais anticorpos criados na primeira) a possibilidade de reacções transfusionais aparecem com as mesmas consequências dos humanos.
Pensando que o DEA 7 pode induzir reacções menos exuberantes a medicina transfusional veterinária, dá obviamente, mais importância aos 1.1 e 1.2.
A semelhança do humano, todos ouvimos falar dos famosos “dadores universais” que são o Grupo Oneg. No cão esse grupo refere-se ao 1.1neg. Ou seja, na verdade o que interessa mesmo é ter um enorme número de dadores com o grupo 1.1.neg, pois estes servem para todos os cães.
Tal como em vários países a prevalência de cães 1.1 é superior à 1.2. No entanto o 1.1pos é superior ao 1.1neg. Assim, convém termos a noção e estudos que nos digam a prevalência dos diferentes grupos sanguíneos distribuídos pelas diferentes raças de cães.
O nosso maravilhoso BOXER
Como foi referido, também em Portugal a percentagem de DEA 1.1pos é ligeiramente superior aos DEA 1.1neg. E no que refere à distribuição dos mesmos entre raças no nosso pais os números existentes são:
“A partir de uma amostra de 274 cães, 56.9% são DEA 1.1-pos e 43.1% são DEA 1.1-neg. Todos os BOXER’S, Pastores Alemães e Dobermans são 1.1-neg enquanto todos os São Bernardos, 88,9% de Golden Retrievers, 88.2% Rottweillers e 61.4% de SRD são 1.1-pos. " in Frequency of dog erythrocyte antigen 1.1 expression in dogs from Portugal, dos autores Rui R. F. Ferreira, Rafael R. Gopegui e Augusto J. F. Matos.
Nota: Devido ao facto de a amostra ser relativamente pequena não podemos afirmar que não existem cães destas raças que não sejam 1.1neg, mas será certamente uma minoria. Estes valores são reprodutíveis noutros países, o que valida de alguma forma o pequeno número de amostras.
Podemos ainda referir, para os mais interessados, que um cão após ter dado sangue o seu número de glóbulos vermelhos (eritrócitos) é reposto em 42 dias. No entanto apenas poderá existir uma menor performance nos 7 dias sequentes à transfusão e apenas em animais cuja prova seja de um enorme gasto de energia (corrida, Agility, …).
Mais informações em: Banco de Sangue Animal
As seguintes imagens são de boxers registados como dadores no Banco de Sangue Animal.
En 2001 tuve el primer parto de una de mis boxers. Como es habitual en estas ocasiones me puse nerviosísimo. Mi querida perrita ya estaba con los primeros síntomas y en ese momento llegaron a mi casa mis amigos Lilian Roucoules y su marido Eugénio Gago, criadores de mis primeros boxers.
Lilian señaló un cuaderno y me dijo íbamos a escribir todos los pormenores del parto que se avecinaba. Con una regla dibujó una tabla y en ella fue apuntando todo lo que pasaba. Fue una de las tantas cosas que con ellos aprendi.
Con este post deseo honrar ese noble gesto, poniendo a disposición de todos algunos de los ficheros que habitualmente utilizo.
FICHERO PARA BAJAR: Template_ES.xlsx
A seguir explicaré como es que este fichero puede ser usado.
Pestaña Pedigree
Como se puede observar en la siguiente imagen, es posible reproducir el pedigrí de un ejemplar. Para ello debe escribir su nombre y el nombre de sus antepasados.
Pestaña Expos
Aqui está incluida una tabla para guardar los resultados en exposiciones caninas de un determinado ejemplar.
Pestaña Parto
Si en una cosa los criadores están de acuerdo es que todos los partos son diferentes. También es un hecho que las perras tienen comportamientos diferentes durante los partos. Por ejemplo, algunas prefieren permanecer calmamente en la cama, mientras que otras son mas activas.
Es por esta razón que considero extremamente importante escribir todo lo que pasa antes, durante y después del parto.
Es una realidad que el parto es algo natural y que la mayoría de las perras saben muy bien lo que deben hacer. No obstante, en caso de que sea necesario consultar un veterinario, si dispone de toda esta información, podrá ayudar a su médico a realizar un eventual diagnostico, rápido y certero.
En la tabla están incluidos ejemplos de las anotaciones que habitualmente realizo.
Es posible guardar la fecha de las montas, el respectivo dia del celo, valores de la progesterona, la fecha de nacimiento, el nombre del padre, la temperatura de la perra, su comportamiento, tratamientos médicos, etc.
El la próxima imagen hay un ejemplo de las anotaciones del nacimiento de un cachorro.
Este es el momento por el cual los criadores esperan durante semanas después de la monta, meses después del último celo y en la mayoría de los casos, durante años llenos de ilusión y trabajo.
Para mi es fundamental realizar una descripción pormenorizada del cachorro, pues mas tarde puede nacer otro cachorro parecido y podemos tener dificultad en distinguirlos. También es importante escribir si nació con o sin placenta.
La hora del nacimiento es otro dato importante que en caso de necesidad debe comunicar a su veterinario.
En la columna de la derecha (observaciones) tengo el hábito de anotar informaciones posteriores al nacimiento de los cachorros como son el color de los párpados (membrana nictitante) y el posicionamiento de los testículos, en el caso de los machos.
Pestaña Cachorros
Aquí está disponible una tabla para rellenar con el peso diario de los cachorros. Es algo que hago en los primeros 28 días. Después de este plazo continuo a pesando los cachorros pero no todos los días.
Como todos los criadores saben es muy importante que los cachorros aumenten de peso todos los días. Si esto no sucede entonces podemos estar ante algún problema de salud (de los cachorros o de la madre). Obviamente debemos dejar que todo transcurra de la manera mas natural posible, pero también debemos estar muy atentos y en caso de necesidad no se debe vacilar en pedir ayuda al veterinario y/o a otro criador con mas experiencia. Igualmente es necesario tomar en consideración que en los primeros 2 días es normal que los cachorros pierdan algún peso.
Aquí además esta incluida una tabla para rellenar con datos importantes sobre alimentación, medicamentos, desparasitaciones, vacunas, etc.
En la siguiente imagen es posible observar que para cada uno de los cachorros existen dos columnas. En la primera de ellas podemos escribir el peso diario de los bebes. En la segunda columna el fichero calcula automáticamente la diferencia de peso. Si el cachorro baja de peso, entonces también de manera automática la célula cambia de color.
Como ejemplo, en el fichero la primera columna fue parcialmente rellenada.
Espero que esta modesta contribución ayude a mis amigos, de la misma manera que muy buena gente siempre me ayudó.
El Blog del Boxer tiene sus puertas abiertas a todos los que deseen contribuir con ideas, reflexiones y experiencias sobre la raza de nuestros corazones.
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